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Mostrando postagens de julho, 2015

POEMA: Um Porre de Solidão.

Foi em uma noite assustadora Em que a gota de chuva ecoava e balburdiavam nas ruas.  Aquelas ruas inóspitas de Londres  Com casas decaídas e ruas assombrosas. Ratos de esgoto, a beleza longe de cartões postais. Foi em torno da meia noite de uma sexta-feira em que vi a pequenina choramigando sem pudor.  Que dor!  Que dor! Era um choramingar de solidão. Aquela solidão As lágrimas lacrimejavam saindo daqueles olhos negros de jabuticaba Decaindo pelo queixo largo inundando um lago... A lua choramingava com ela. Aquela solidão não ia embora? Eu então com minhas pequeninas mãos. Escalei seu corpo gélido como a de um defunto. Enxuguei o seu rosto. Ela me olhou. A lua sessou.. Os dias se passaram Até que o tempo passou... A Velhice chegou... que filha da puta! Não tivemos problemas, afinal a Morte me acolheu do mesmo modo em que eu a acolhi. Aceitei partir agora para sua casa. Oh Morte! Minha velha amiga, já se foi da solidão?