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Mostrando postagens de 2015

POEMA: Um Porre de Solidão.

Foi em uma noite assustadora Em que a gota de chuva ecoava e balburdiavam nas ruas.  Aquelas ruas inóspitas de Londres  Com casas decaídas e ruas assombrosas. Ratos de esgoto, a beleza longe de cartões postais. Foi em torno da meia noite de uma sexta-feira em que vi a pequenina choramigando sem pudor.  Que dor!  Que dor! Era um choramingar de solidão. Aquela solidão As lágrimas lacrimejavam saindo daqueles olhos negros de jabuticaba Decaindo pelo queixo largo inundando um lago... A lua choramingava com ela. Aquela solidão não ia embora? Eu então com minhas pequeninas mãos. Escalei seu corpo gélido como a de um defunto. Enxuguei o seu rosto. Ela me olhou. A lua sessou.. Os dias se passaram Até que o tempo passou... A Velhice chegou... que filha da puta! Não tivemos problemas, afinal a Morte me acolheu do mesmo modo em que eu a acolhi. Aceitei partir agora para sua casa. Oh Morte! Minha velha amiga, já se foi da solidão?

CONTO: A MALDIÇÃO DA CIGANA

Há coisas na vida, que pouco se passam a despercebidas. Mas existem outras que é inadimisiveis. Entretanto. O estresse. No trânsito, a correria, os trabalhos para entregar, o patrão exigindo produtividade. O computador travando e alertando na tela um vírus que galopa. Tudo isso causa estresse. A mentira. A soberba. Tudo isso causou a maldição de Albert Castle. Um advogado bem sucedido, com alguns problemas em casa, e com a família. O sucesso levou Albert ao cúmulo da soberba, e do amor perdido pela filha.  Ha 3 anos se divorciou. E a filha Emilly de 16 anos se tornou mulher antes da hora. Fazia um calor infernal, quando as portas da promotoria do estado se abriu. Albert retirou do terno um lenço e o enxugou a testa de suor. Olhou para os céus; meio que contestando. Se aproximou de seu carro, caro por sinal. E iria em direção a sua casa. Parou em um sinaleiro. Há 100 metros dali, uma família de ciganos estavam sentados no gramado próximo, e faziam algumas pulseir

CONTO: Faísca Velha e o Corredor da Morte.

INTRO/ CASA DE BARNEY/ NOITE Barney caminhanhava vagarosamente pela sala de sua casa, internamente iluminada pelos abajures dispostos a cada canto. Em sua mão esquerda segurava uma enorme garrafa de vodka, e, na direita, um revolver RT 44, calibre restrito, com cano comprido e 242mm, 6 tiros e mira ajustável, pesando em torno de 1.315g. Em off o som dos gemidos da esposa de Barney ecoava. Barney se contraiu, olhou para um porta retrato que estava em cima de uma escrivaninha velha e decaída. No quadro um casal, uma mulher sorridente e com longos cabelos louros, ao lado de um Barney também sorridente. Barney, fitou profundamente o porta-retrato, uma lágrima desceu dos olhos e escorreu até o terno, o porta retrato caiu no tapete estufado. Ele caminhou mais alguns metros, chegou até a porta do quarto e, lá, viu sua amada transando com um jovem rapaz  que beirava a casa dos 19 anos. Desviou o seu olhar para a RT 44, tocou a maçaneta e a girou (…) FLASH! 1 Em toda penitenci